domingo, 28 de outubro de 2007

The apple of my eyes

http://www.buzznet.com/www/search/videos/armwrestling/2561993/ville-armwrestling-with-an-mtv-host/?p=1

"It's a rented apartment. If you wanna pay for the rent, yes, sure."
.
Não resisti. É um vídeo bem mundano, admito, mas nele, Ville Valo está divino, simplesmente. Está, em outras palavras, mais escorpiano do que nunca. Isso compensa.

Tecnicamente falando, Valo não é de Escorpião. Tem ascendente em Escorpião, mas não é de Escorpião. Nasceu dia 22 de novembro, e é comprovadamente sagitariano (signo dominante com 52,4%), e duplo, ainda por cima (Sol e Lua em Sagitário).

*pausa para as devidas náuseas*

Um dia de atraso faz toda a diferença... Mas deixemos de lado esses detalhes irrelevantes: o olhar de Ville Valo neste vídeo é fora do comum. É inebriante. Hipnotiza. E as tiradas, então? Que charme. A risada é sagitariana, mas o humor, pelo menos aí, é escorpiano. A VJ desmiolada ria feito uma hiena, mas as únicas coisas engraçadas eram os comentários dele, com aquele tom sério de quem tira com a cara dos outros sem que os mesmos percebam.

Nessas horas, eu até perdôo a moça por ter perdido o rumo.

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Mudando de assunto: é a segunda vez em pouco tempo que visito um blog e acabo lendo um texto sobre escolhas. Aproveito para comentar por aqui.

Fazer escolhas é fácil. Difícil é encarar as conseqüências.

Digo e repito: escolher é fácil. Do momento em que acordamos até o momento em que voltamos para debaixo das cobertas, fazemos escolhas do mais variado nível de complexidade. Escolhemos levantar para ir trabalhar ou estudar em detrimento à escolha mais gostosa (pelo menos para mim), que é a de permanecer na cama, escolhemos a cor das nossas meias, o nosso penteado e o nosso almoço. Até quando já está tudo "escolhido", podemos aceitar o que escolheram para nós, ou não. Escolhemos a hora de falar, de ouvir música e de pensar em coisas sérias, de namorar e de acabar com namoros. Escolhemos a hora de fazer escolhas, e às vezes escolhemos não fazer escolha alguma. A verdade é que, o tempo todo, nós escolhemos.

Quando um caminhão vem em sua direção, você fica em dúvida entre continuar ou voltar e, por não conseguir decidir entre uma e outra, acaba atropelada, você se absteve de uma escolha, mas não conseguiu fugir da outra, aquela que estava bem escondida no seu subconsciente: tomar uma decisão e andar ou deixar tudo como está, ficando parada no meio da estrada?

Podemos estar cientes ou não das escolhas que fizemos, ou podemos achar que não tivemos escolha. Podemos ainda achar que não sabemos escolher, mas o fato é que, capazes de escolhas, todos nós somos. Do que alguns de nós se consideram incapazes é de arcar com as conseqüências e resistir aos baques - obviamente, partes da equação infinitamente mais problemáticas.

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Miranda Priestly: I never thought I would say this, Andrea, but I really, I see a great deal of myself in you. You can see beyond what people want, and what they need and you can choose for yourself.
Andy Sachs: I don't think I'm like that. I couldn't do what you did to Nigel, Miranda. I couldn't do something like that.
Miranda Priestly: You already did. To Emily.
Andy Sachs: That's not what I... no, that was different. I didn't have a choice.
Miranda Priestly: No, no, you chose. You chose to get ahead. You want this life. Those choices are necessary.
Andy Sachs: But what if this isn't what I want? I mean what if I don't wanna live the way you live?
Miranda Priestly: Oh, don't be ridiculous. Andrea. Everybody wants this. Everybody wants to be us.

2 comentários:

Tüppÿ disse...

Merda, não pensei nisso xD

Tüppÿ disse...

Lia, preciso falar contigo.