segunda-feira, 16 de abril de 2007

Everybody's Gotta Learn... sometime.

Matando tempo do Multimídia... Com dor na dorsal e de cotovelo, só para variar. Estou com fome, tenho aulas para preparar, tenho que ir treinar no Lab, mas estou aqui, sem fazer nada, ouvindo Beck e pensando no Fred, again, só para variar. Pensando que se eu tivesse dito, "sim, isto é uma confissão!", talvez tudo tivesse sido diferente... Ou talvez não.

Psicologicamente, nesses flashbacks estranhos em que eu lembro tudo o que ele me disse e tudo que eu disse para ele, eu meio que me preparo para um desfecho... em que ele, das duas uma: a) volta a entrar na minha vida, desta vez em uma dessas conversas entre amigos em comum em que o mais distraído "deixa escapar" que ele está muito feliz ao lado de outra, está noivo e ela, grávida ou, b) uma janelinha vai fazer um plop no meu msn e nós vamos conversar, e nós vamos nos entender. E não, nada vai voltar a ser como antes, e nem poderia. Nem eu ia querer que voltasse, mesmo que pudesse. Por que essa alternativa parece TÃO mais improvável que a primeira?

Há tanta coisa que eu queria que ele soubesse, mas que eu simplesmente não consigo explicar... Tudo que sai da minha boca sai atravessado, sai torto, sai pela metade, o que eu escrevo não traduz nem metade do que eu sinto.

Uma das coisas que eu queria ter dito para ele era simplesmente, que eu vou esperar por ele. Que não há como "ser feliz da minha maneira" se não for assim.

E que assinar como "Natália" não é estabelecer formalidade, mas sim tentar colocá-lo dentro da MINHA realidade, porque nela, ninguém me chama de "Lia". As poucas vezes que eu tentei introduzir este apelido no meu círculo de amizades a resposta foi tão negativa quanto aquela que se esperaria se um "Oi, meu nome é Mariana, mas pode me chamar de Lucrécia!".

Mas que eu não ligo se ele quiser continuar me chamando de Lia!

Porque para mim, ele vai ser sempre Fred. O Fred.

...